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Como é sabido, a acção dos Radioamadores tem
sido primordial em variadíssimas situações.
Com a instalação de estações de amador nas respectivas Associações, ou em
locais públicos durante eventos especiais, os Radioamadores têm sido um
importante meio de divulgação do país e das suas regiões, dando a conhecer o
seu clima, paisagens, monumentos, gastronomia e outros aspectos interessantes,
através dos contactos que estabelecem com estações de amadores existentes
noutros países.
O Radioamadorismo, além de ser um excelente meio de aprendizagem, é um
incentivador da juventude para o estudo de novas tecnologias e para a ocupação
dos seus tempos livres. O apoio às associações de escuteiros de todo o mundo
durante o ‘Jamboree’ anual, é disso um bom exemplo.
Também aqueles que chegaram à ‘terceira idade podem encontrar nesta
actividade um excelente meio para quebrar a monotonia. Curiosamente, o
Radioamadorismo é das poucas actividades classificadas como ‘passatempo’ ou
‘hobby’, em que se encontram velhos e novos, participantes na mesma
actividade, e defendendo os mesmos ideais.
Mas é nas situações de emergência que os Radioamadores têm desempenhado um
papel mais significativo, na substituição de grande parte dos meios de
comunicação habituais, tornados inoperantes face a catástrofes naturais ou
acidentes de maior ou menor dimensão. Embora pareça paradoxal, é perante a
realidade dessas situações que entidades, tais como os operadores de
telecomunicações públicos e privados, do serviço móvel ou fixo, Bombeiros,
Protecção Civil, Polícia, ou simples utentes de redes privativas, são
colocados perante a realidade da incapacidade dos meios habitualmente
utilizados, por muito sofisticados que eles sejam. É nessas circunstâncias que
os Radioamadores têm actuado em todo o mundo, criando redes de emergência
apoiadas por equipamentos de amador, e colaborando posteriormente, na medida do
possível, na recuperação de outros meios de comunicação.
O ‘Serviço de Radioamadores, sendo um serviço de utilidade pública
reconhecido em todo o mundo, tem a particularidade de usufruir de 9 faixas de
frequências em HF (ondas curtas), permitindo contactos a qualquer hora do dia
ou da noite e a qualquer distância. Os Radioamadores podem ainda usufruir de
outras faixas de frequências e modos de operação, tanto em VHF, como em UHF e
faixas superiores, com as vantagens e limitações inerentes a cada uma. É de
destacar a utilização de ‘repetidores de amador, tanto em fonia com em
‘transmissão de dados ou em televisão (estes em muito menor número). As
comunicações de amador podem ser efectuadas em diferentes ‘modos’ (ou métodos
de transmissão). Assim, as comunicações em fonia podem processar-se em AM,
FM, USB, LSB, etc. e as comunicações de ‘dados’ em RTTY, AMTOR, PACKET,
etc. (cada uma com o seu ‘protocolo’ próprio). As transmissões de imagem
em ‘varrimento lento podem ser transmitidas nos mesmos modos da fonia, mas
as de ‘varrimento normal (compatíveis com a televisão comercial), só
podem utilizar faixas de frequências muito elevadas, em virtude da ‘largura
de banda’ exigida por este modo.
A Associação de Radioamadores de Moscavide, como dinamizadora desta actividade
na vila, e uma das mais activas no concelho, tem todo o interesse em manter a
sua ‘estação de amador activa, actualizada, e operacional no maior número
possível de faixas e modos.
Carlos Ladeiras
CT1QP