ARVM
17 DE DEZEMBRO DE 2006
Minhas Senhoras, Meus Senhores, Amigos e Sócios da ARVM,
Estamos aqui neste momento de confraternização conscientes dos valores da amizade, camaradagem e associativismo. É nosso dever começar por recordar e homenagear todos os que entretanto nos foram deixando por ter chegado a sua hora final.
Mais um ano se passou na vida de todos nós, e apesar das conhecidas dificuldades do dia a dia, a ARVM progrediu e realizou acções de relevo compatíveis com o prestígio que a grande maioria das pessoas do nosso mundo reconhece.
Temos razões para estarmos satisfeitos com o que de melhor se fez ao longo deste ano, mas em boa verdade mais e melhor teria sido possível se mais dedicação tivesse havido por parte dos sócios com possibilidades e competência para dedicar um pouco do seu saber e tempo à ARVM.
Tem a actual Direcção mais um ano para continuar a cumprir com responsabilidade a missão para a qual foi incumbida. Sem comodismo ou ambições eleitoralistas, vai continuar a lutar mantendo a sua estratégia de desenvolvimento e mudança, defendendo a modernização, respeitando a história da Associação, sem prejuízo das alterações que forem julgadas necessárias, mesmo que isso signifique algum incómodo para os mais tradicionalistas, conservadores ou simples oposicionistas.
A necessária estabilidade social não deve comprometer o indispensável progresso, e este é uma necessidade permanente num mundo onde em cada dia surgem novos desafios impostos pelo próprio progresso.
Estabilidade não significa imobilidade. Parar ou perder a velocidade do tempo é comprometer o futuro de forma irreparável e a Direcção a que tenho a honra de presidir não quer assumir tão condenável irresponsabilidade.
No mundo do associativismo, existem males que são comuns a todo o tipo de clubes e associações. A ARVM não está livre dessa realidade. Existe uma diferença enorme entre o número de sócios de pleno direito e o daqueles que frequentam, colaboram e lutam de forme efectiva nas respectivas colectividades. Por outro lado, infelizmente, quantas vezes com atitudes injustificadas surgem bolsas de sócios que mais não fazem do que desestabilizar, só para desestabilizar. Neste pormenor, felizmente que a ARVM não tem grande razão de queixa, mas é sempre bom relembrar que quem critica obriga-se a fazer melhor.
Aproxima-se o fim do actual mandato da Direcção. È absolutamente necessário que sócios assumam e decidam candidatar-se no mais livre e saudável clima eleitoral, de forma atempada, consciente e interessada. A actual Direcção tudo fará para apresentar uma lista que, na falta de outras, permita no mínimo uma mudança exemplar, colaborando na sua preparação e passagem do testemunho.
A ARVM merece a dedicação de novo elenco directivo, sem as dificuldades verificadas nas duas Assembleias Gerais últimas.
Continuando a insistir na permanência do Presidente, para além de manifesto comodismo, é prestar um mau serviço à ARVM.
Toda a permanência prolongada, enferma sempre de cansaço e hábitos, convidando ao conservadorismo, com inegáveis prejuízos para o progresso e estabilidade social.
Obrigado pelo voto de confiança que a vossa presença traduz e creiam que continuarei a dedicar-me à ARVM, enquanto tiver condições para corresponder à responsabilidade que assumi, fazendo-o com a dedicação que todos conhecem.
BOM NATAL e BOM ANO
O PRESIDENTE da ARVM
Jorge Cruz Galego - CT1ESA
SÓCIO DO ANO 2006
Mantendo tradição da ARVM, também este ano foi eleito por aprovação em reunião de Direcção o Sócio do Ano.
Esta é uma manifestação de gratidão por serviços relevantes prestados com dedicação, saber e competência, em qualquer das vertentes em que se fundamenta o saudável associativismo que prestigia a nossa Associação.
Durante o Ano de 2006, o Gabinete de Acção Cultural distinguiu-se pela forma irrepreensível com que soube organizar todos os eventos de que foi responsável, incluindo este que estamos a viver.
Como se tem vindo a verificar, entre os elementos do Gabinete de Acção Cultural, o sócio CT1ABV – ANTÓNIO AMARAL, distinguiu-se ao serviço da ARVM pela sua entrega incondicional, pela sua experiência profissional, pelo seu saber e competência, sempre de forma exemplar e desinteressada, quantas vezes a custas suas, merecendo dos sócios os melhores elogios e da Direcção os justos louvores.
Pelas razões apresentadas tenho a honra de fazer a entrega da placa testemunho da nossa gratidão.
O PRESIDENTE DA DIRECÇÃO
Jorge Cruz Galego - CT1ESA
Quando o Homem quer a obra nasce !
A Todos Boas Festas e Feliz Ano de 2007
Para o ano teremos mais.